O SAF-T PT (Standard Audit File for Tax Purposes – Portugal Version) é um ficheiro com informação uniformizada e completa que congrega toda a vida contabilística e todas as transações comerciais de uma Empresa, que, consequentemente, são comunicadas mensal ou anualmente para a Autoridade Tributária (AT). Este ficheiro tem como objetivo o reporte e análise de toda a informação fiscal e contabilística de uma empresa durante um determinado período de tempo – desde faturas, movimentos contabilísticos, recibos, documentos de movimentação de mercadorias, notas de crédito, documentos de conferência, clientes, fornecedores, entre muitos outros.
Existem 2 tipos de ficheiro SAF-T: o SAF-T de Contabilidade e o SAF-T de Faturação. O primeiro é um ficheiro com estruturas de dados mais complexas, que serve de base ao reporte anual para efeitos de pré-preenchimento da IES, bem como de base para a realização de inspeções fiscais que o podem em qualquer instante. Por outro lado, o SAF-T de Faturação é considerado um ficheiro mais simples, que tem como objetivo o reporte mensal da faturação por cada empresa para a AT.
A comunicação do SAF-T de faturação à Autoridade Tributária é obrigatória desde 2013 e do SAF-T de contabilidade desde 2020, tendo em vista o combate à fraude fiscal e para facilitar as análises/inspeções sobre as empresas.
Col.Bi: a plataforma que assegura a compliance dos ficheiros SAF-T de contabilidade e de faturação
O Col.Bi é, uma plataforma analítica de auditoria digital e conformidade fiscal que assegura a compliance de todos os ficheiros SAF-T de acordo com as regras de certificação de faturação e SVAT, obedecendo ainda à lógica das taxonomias prevista na Portaria relativa ao SAF-T (PT).
Em termos práticos, o Col.Bi faz uma auditoria digital fiscal e financeira à empresa. Permite a identificação de erros ou outras incongruências na informação previamente a ser enviada para a AT.
O Col.Bi permite ainda:
- Reunir todas as transações de uma empresa numa só plataforma;
- Efetuar o tratamento e validação massivo de dados;
- Identificar inconsistências do ERP;
- Inferir indícios de fraude;
- Identificar falhas no controlo interno;
- Explorar a informação de forma fácil, atrativa e gráfica;
- Entender a relação causa-raiz de cada problema;
- Registrar evidências de auditoria; e
- Tomar decisões de gestão apropriadas.